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16/02/2025Prefeito faz enquete sobre uniforme, mas problemas na educação vão muito além da cor da camiseta

Mal esquentou a cadeira de prefeito e Rodrigo Borges já enfrenta um turbilhão na educação municipal. Com pouco mais de um mês no cargo, ele resolveu envolver a população na escolha da cor do novo uniforme escolar — um detalhe interessante, não fosse o fato de que, uma semana antes do início das aulas, ficou claro que os alunos não teriam uniforme algum.
Mas esse foi só o começo do enrosco. O ano letivo começou com falta de professores, denúncias no Ministério Público sobre supostas irregularidades no edital para a escolha de diretores e até um vídeo polêmico da esposa do subsecretário de Educação, levantando suspeitas de “carta marcada” e perseguições dentro da secretaria.
E não parou por aí: mães de alunos atípicos foram às ruas protestar porque a prefeitura não conseguiu atender às demandas da educação especial — um setor que, ironicamente, foi uma das bandeiras que ajudaram Borges a se eleger. Para elas, a situação é ainda mais revoltante porque o apoio à causa cresceu justamente após uma declaração desastrosa do principal adversário do prefeito na eleição. Durante a campanha, o então candidato (e atual deputado) declarou que crianças autistas eram “uma fatalidade”, causando indignação e impulsionando a candidatura de Borges.
Enquanto isso, outra figura da atual gestão também já garantiu seu espaço nas manchetes nacionais: a vice-prefeita e secretária de Ação Social. Ficou famosa (pelos motivos errados) ao dizer que estava retirando moradores de rua das praças para “devolver à população”, uma fala considerada preconceituosa e desumana. A repercussão foi tão grande que até o padre Júlio Lancellotti, referência na defesa da população em situação de rua, criticou publicamente a declaração.
No meio desse caos, quem apareceu na cidade? O deputado federal Amaro Neto, apontado como o padrinho político da secretária de Educação. A visita teve um efeito colateral imediato: nos grupos de WhatsApp, começou a pipocar a campanha “Fora Amaro e Jaciara” — um sinal claro de que a paciência da população está no vermelho.
Agora, resta saber: será que Borges conseguirá organizar a casa ou a educação municipal seguirá sem rumo? Façam suas apostas!